O acompanhamento do médico ginecologista ao longo da vida da mulher é essencial para que ela se mantenha com saúde. A atuação deste médico, na verdade, vai muito além da especialidade de Ginecologia: muitas vezes, ele é o único profissional que a mulher consulta regularmente. Assim, uma boa consulta ginecológica deverá abordar a saúde da mulher de forma integral, desde cuidados com alimentação, importância da atividade física, prevenção e rastreamento de doenças crônicas e infecções sexualmente transmissíveis, cumprimento do calendário vacinal, planejamento familiar, além dos exames complementares e os de rotina, garantindo a prevenção de diversas doenças e uma melhor qualidade de vida.
“Ah, mas eu não estou sentindo nada... preciso ir ao ginecologista?”
A resposta é: SIM, precisa!
Muitas mulheres por sentirem-se saudáveis e não apresentarem nenhum sintoma, ainda se questionam sobre os motivos para visitar o ginecologista regulamente. Pois é justamente este o ponto: as doenças ginecológicas graves (tumores, por exemplo) só manifestam seus sintomas quando estão em estágios muito avançados; daí a importância de se fazer a prevenção através da consulta e dos exames de rastreamento, para detectar precocemente qualquer patologia que possa estar em estágio inicial e, assim, ter maiores chances de curá-la.
Durante a conversa com a mulher na consulta (chamada anamnese), eu identifico e oriento sobre fatores de risco para as doenças crônicas. Por exemplo: sedentarismo e obesidade aumentam a chance de diabetes, de doenças cardíacas e até de alguns tumores. Vacinação contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) previne câncer de colo uterino, e a sua aplicação será averiguada, assim como revisado o calendário vacinal daquela mulher.
O papanicolau – exame preventivo de citologia para rastrear o câncer de colo do útero – é realizado anualmente, ou conforme avaliação pelo ginecologista.
O exame físico das mamas deve ser realizado anualmente, desde o início das consultas ginecológicas. Já os exames de imagem (mamografia, ultrassonografia mamária), para rastreio do câncer de mama, devem ser realizados anualmente a partir dos 40 anos, ou, em casos selecionados, até mesmo antes disso.
Outros exames complementares, como ultrassonografia transvaginal, exames de laboratório, densitometria óssea, dentre outros, serão solicitados após a avaliação, levando em consideração os fatores de risco apresentados por cada mulher, e de acordo com as melhores evidências científicas disponíveis.
Os exames de laboratório jamais substituem a consulta e o exame físico realizados pelo médico, e devem ser solicitados de forma criteriosa e individualizada, pois exames desnecessários levam a intervenções desnecessárias e, muitas vezes, perigosas para a saúde!
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